sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Muamba da Planalto - o PDT em ação!

No dia 19 de fevereiro de 2011, na avenida Montenegro, passaram por lá as escolas Acadêmicos da Martinica, Sol Maior, Barão da Ucaparai, Unidos da Vila Esmeralda, Volta da Figueira e Unidos da Vila Isabel. 

O desfile oficial do Carnaval 2011 em Viamão ocorre dia 12 de março de 2011 na av. liberdade. Iniciando com a escola Acadêmicos da Martinica  ás 20 horas e seguindo as escolas Sol Maior Império da Vila Planalto, Barão da Ucaparai, Unidos de Vila Esmeralda, Volta da Figueira e finaliza ás 24h30 min com a Unidos de Vila Isabel

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PDT ASSUME A SECRETÁRIA DE CULTURA E ESPORTE DE VIAMÃO

 Ontem, dia 24 de janeiro foi feita a solenidade de posse do presidente municipal do PDT, senhor Alexandre Godoy, como secretário municipal de cultura e esporte. Estiveram  no centro cultural do município o secretário estadual do esporte, Kalil Sehbe, o presidente estadual do PDT, Romildo Bolsan jr. e demais autoridades municipais.
Da esquerda para direita Pref.Alex, Leonel Rocha,Romildo Bolsan jr Alexandre Godoy, Kalil Sehbe e Parreira

Leonel discursa na cerimônia de posse

Parreira e Kalil Sehbe
 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Entrevista concedida por Leonel Rocha à Revista Viamão


Para muitos viamonenses cumprimentar Leonel é quase um gesto de reverência ao seu pai, Tapir Rocha. O filho do maior político viamonense de todos os tempos sabe muito bem de onde veio e a que veio. Mesmo morando até seus 18 anos em Porto Alegre, Leonel Sica da Rocha, 40 anos, tinha uma cúmplice intimidade com a cidade em que nasceu e que viu seu pai administrar, no início do processo de redemocratização do país, nos idos da década de 1980. Jornalista de profissão, Leonel encarregou-se, na gestão do pai, de sacudir os pilares da cultura local, junto com um exército de jovens cheios de energia, que ambicionavam um mundo melhor. O mundo talvez não esteja perfeito ainda, mas nosso entrevistado compreende que a luta continua, e todos os dias. Pai de Leonel e Luiz Gustavo, Leonel contou um pouco da sua trajetória e do sentimento de dever cumprido com a cultura viamonense.

Revista Viamão: A sua família sempre esteve muito ligada à política. Como é crescer em uma família tão politizada?
Leonel Rocha:
Parafraseando Cazuza, meu destino foi traçado na maternidade. Fui batizado como Leonel em homenagem ao Brizola. A Verinha, minha esposa, eu conheci no movimento estudantil em Viamão. Fui presidente estadual e vice nacional da Juventude Socialista do PDT. Participo ativamente da política viamonense nos últimos 20 anos. Esta vivência política foi excelente para minha formação, uma vez que, pude tomar consciência das realidades políticas e sociais. Sem tentar ser romântico, antes, se fazia política por acreditar num ideal. Meu pai realmente acreditava que o socialismo era o caminho para o desenvolvimento da humanidade. Eu participei do movimento estudantil porque queria mudar o mundo!
Revista: Porque sua família mudou-se para Porto Alegre?
Leonel Rocha:
Com a ditadura, meu pai foi preso, cassado, e perseguido. A antiga ARENA (partido da situação) dominou a cena política por um bom tempo aqui em Viamão, tornando o ambiente de certa forma hostil para todos que tinham um pensamento de esquerda. Porto Alegre foi uma espécie de exílio. Fomos morar num conjunto habitacional do IPE, no Jardim Botânico, onde residiam funcionários públicos, policiais e professores estaduais. Foi lá que estudei e passei boa parte de minha adolescência. Porém, nunca perdemos contato com Viamão. A mãe trabalhava no Setembrina e o pai continuava fazendo política no MDB, o único partido de oposição permitido na época, defendendo a anistia e a volta dos exilados, como o Brizola. Com a redemocratização, o pai liderou primeiro a reorganização do PTB, e depois, no PDT, elegeu-se prefeito contra todas as previsões da época.

Revista: Como iniciou teu envolvimento na administração Tapir Rocha?
Leonel Rocha:
A nossa ação foi um tanto voluntarista. Foi tudo muito espontâneo. Nossa proposta era socializar tudo: participação, cultura, educação, oportunidades... Tenho certeza de que nossa ação trouxe muitos benefícios para a comunidade. Eu trabalhava na assessoria de imprensa, quando fui convidado para integrar a comissão do III FEMUVI e logo comecei a me dedicar integralmente às atividades culturais na Prefeitura. Foi quando surgiu a idéia do Heraldo Jesus e do Neni Scliar de criar o projeto Desperta Viamão, para levarmos e (o que é mais importante) revelarmos a arte nas escolas. O disco do IV FEMUVI ficou na história. Mas, o Desperta Viamão foi um trabalho de base, de formiguinha. Não houve comunidade em que não tivéssemos levado e descoberto manifestações artísticas, nas vilas, com ênfase para a música, o teatro e a dança. Éramos verdadeiros artistas mambembes, carregando caixas-de-som, equipamentos de palco, de teatro-de-boneco. Eu atuava como animador e enganava na percussão (cheguei a fazer carteira da Ordem dos Músicos) e o Carlinhos Steil e o Pardal eram as grandes atrações. Outros artistas também contribuíram muito no Desperta, mas os dois foram os destaques. Tenho muita saudade daquele tempo. Foi um movimento de efervescência cultural que Viamão testemunhou. E aí, o grande incentivador (mesmo eu sendo suspeito pra falar) foi sem dúvida meu pai, que nunca negou apoio para nosso trabalho. Ele realmente apostou na juventude viamonense. Esta é a verdade histórica.
Revista: Quem fazia cultura em Viamão, naquela época?
Leonel Rocha:
Já citei três fundamentais: Carlinhos, Heraldo e Pardal. Mas devo lembrar também do Arnaldo da Silva Filho, do Paulinho Saraiva, da Ivânia Corrêa, do Paulo Orfeu Xavier, do Welington Siqueira e do João Batista Marçal, que junto comigo integraram a comissão organizadora do IV Femuvi. Entre os artistas e pessoas do meio, a lista é muito extensa. Não sei se lembrarei de todos, mas aí vai: Rosângela, Valberto Silveira, Ico, Zico, Daniel, Hélio e Vitor Ortiz, Marco e Marcelo Binatti, Leila Bosquerolli, Rosane Lima, J.C. Silveira, Didi Lima, Fabrício Rocha, Zé Caradípia, Celsinho Peixoto, o pessoal do Grupo Paralelo - Mano, Pito -, do Izkor - Anselmo, Adilson -,Nilton Magalhães, Mário Mendes, Airton de Souza, Roni e Milton Santos, J.C. Cardoso Goulart, Telmo Tartarotti e muitas pessoas anônimas, funcionários da Prefeitura, etc. Era muita gente que apoiava e participava. Mesmo sendo muito jovem na época, sei do meu papel de liderança naquele momento, mas o trabalho foi todo coletivo. Foi um movimento de efervecência cultural que Viamão viveu naqueles anos.
E aí, o grande incentivador (mesmo eu sendo suspeito pra falar) foi sem dúvida meu pai, que nunca negou apoio para nosso trabalho. Ele realmente apostou na juventude viamonense. Esta é a verdade histórica.

Revista: Tu achas que hoje seria mais fácil promover culturalmente o nosso município?
Leonel Rocha:
Não tenho dúvida de que as coisas são mais fáceis hoje. Nós fomos desbravadores. Criamos a Feira do Livro, do Artesanato, o Arraial da Alegria, a Meia-Maratona, a Rústica, o Carnaval de Rua, o Desperta Viamão, fortalecemos o FEMUVI. E não tínhamos nem Secretaria de Cultura e Esporte, que só foi criada em 1992. Enfrentamos muitas resistências, porque investir em cultura não era visto com bons olhos naquela época, ainda mais que os recursos eram escassos. Mas, mesmo assim, tínhamos convicção de que investir em cultura não era gasto, era investimento na identidade cultural e social da cidade. Sem falar na diferença dos recursos tecnológicos hoje em dia. Para levar cinema às vilas, usávamos um projetor de 16mm. Os primeiros videocassetes recém estavam chegando às lojas. Nossos meios de comunicação eram o Correio Rural, um programa aos sábados na Rádio Liberdade e um ou outro jornal que não "vingavam". Hoje, temos um viamonense na FUNARTE, que já fez um excelente trabalho no aqui e é irmão do atual secretário da Cultura. Tenho certeza de que com o Vitor e o Hélio, a cultura de Viamão está em ótimas mãos. Além disso, hoje temos vários jornais, rádios comunitárias, sites da internet, e até revistas periódicas, como a Revista Viamão.

Revista: A legenda de Tapir ainda é muito forte, talvez depois dele Viamão não tenha produzido nenhum outro grande político. Como convives com o mito?
Leonel Rocha:
Para mim é um orgulho saber que meu pai é uma legenda, um mito. Ainda bem que vocês falaram isso antes de mim. Porque é exatamente o que penso: Tapir Rocha, de tão significativo que foi para a política de Viamão, entrou não só para a história, como também para o terreno da lenda - tantas são as histórias que ouço o povo contar sobre ele. Mas, é quase tudo verdade. Ele foi uma pessoa ímpar, singular. Até hoje, é o único político viamonense que conseguiu eleger-se deputado. E não deixou sucessor à sua altura. Acho que isso é uma característica dos líderes de esquerda. Vejam os exemplos do Brizola, do Getúlio, do Jango, do Prestes. Nenhum deixou sucessor familiar importante na política. Portanto, convivo bem com o peso do mito Tapir Rocha - ele foi, sem dúvida, o maior líder político dos últimos 30 ou 40 anos em Viamão.

Revista: Tua história coloca alguns marcos importantes, como o fato de seres responsável pelo primeiro e talvez o único disco produzido para promover os talentos locais, que se destacaram no IV FEMUVI.
Leonel Rocha:
O disco do IV FEMUVI foi uma façanha! Talvez seja a minha maior realização. Quem analisa sob a ótica dos recursos disponíveis hoje em dia, não tem noção da dimensão de nosso feito. Primeiro: não existia dinheiro para a realização. Investimentos em marketing e propaganda eram escassos, nas pequenas e médias empresas, características de Viamão na época. Nem tampouco sensibilizamos apoiadores estaduais para concretizarmos aquele sonho. Foi com o patrocínio do BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro já extinto), naquele tempo governado por Leonel Brizola. O interessante foi que o BANERJ só tinha uma agência em todo o RS. Portanto, não havia interesse comercial no patrocínio. Tomei alguns "chás-de-banco" nas salas do Banerj. Falei com o próprio Brizola umas três vezes sobre o assunto. Foi com a intervenção dele que os recursos foram liberados. Segundo: as coisas não eram como hoje, quando temos estúdios até em Viamão. Só havia dois estúdios de gravação em todo o RS: o da ISAEC e o da EGER, onde gravamos o disco. Não foi fácil reunir cada banda, cada grupo para ir gravar e mixar. Depois de tudo gravado, ainda tivemos de esperar dois meses para o vinil ser prensado pela Polygram em São Paulo. Tenho orgulho de ter participado dessa "epopéia". Foram dezenas de pessoas envolvidas. Muitos meses de trabalho, que estão registrados e guardados como um documento vivo do pensamento dos jovens viamonenses da época. Canções como Algozes e Feridos, Semear, Regime Fetal e Desperta Viamão são, na verdade, crônicas de um tempo.

Revista: Na tua vida profissional também foste bastante premiado com teus trabalhos junto à TV e Radio Educativa...
Leonel Rocha:
O trabalho realizado pela TVE e FM Cultura não tem a mesma visibilidade de outros veículos, mas é muito qualificado. Seu corpo de funcionários é excelente, todos selecionados através de concurso público. Tive a honra de participar de algumas coberturas e programas especiais que receberam prêmios nacionais e internacionais. Integrei as equipes que ganharam o 1º Lugar no Prêmio Imprensa Embratel 2002, com o programa "Os filhos do exílio" e a Menção Honrosa no Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, pela cobertura do Fórum Social Mundial 2002.
Mas, meu maior orgulho foi conquistar, juntamente com o colega Márcio Pessôa, Menção Honrosa no Prêmio de Periodismo para la Tolerancia 2003, concedido pela Federación Internacional de Periodistas (FIP), com a série "Prejuízos a Etnias no Rio Grande do Sul Contemporâneo". Foi um prêmio em que concorreram jornalistas de toda a América Latina, onde apresentamos um trabalho em que denunciamos prejuízos causados a negros da Região Metropolitana, a índios da Metade Sul e a descendentes de poloneses no norte do estado, envolvendo questões sobre a posse de terra.


Revista: A quantidade de pessoas que utilizam as mais diferentes formas de expressão para mostrarem suas idéias, em Viamão, é incrível. O que tu achas que está faltando para que realmente se promova cultura em nossa cidade?
Leonel Rocha:
Falta a consciência de que administrar a cidade não é só realizar obras viárias e pagar salários em dia. É preciso dar prioridade à formação de seu povo e, assim, contribuir para a construção de sua identidade cultural

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PDT assumirá a Secretaria de Cultura e Esporte de Viamão

Em reunião na terça-feira, 3 de janeiro, o prefeito  Alex Boscaini,  juntamente com os secretários de Gestão e Relações Institucionais, Robinson Duarte, e de Administração, Jussemar da Silva,  recebeu em seu gabinete os membros  da executiva municipal do PDT (Partido Democrático Trabalhista), Alexandre Godoy, Leonel Rocha e Adilíno Inácio de Sá, o Parreira (foto). De acordo com Leonel Rocha, o objetivo é colaborar com o andamento da atual gestão em prol do crescimento e desenvolvimento econômico de Viamão, dando maior atenção  às áreas de educação, cultura e assistência social, buscando políticas públicas ampliadas na área social.
Diretório – Por outro lado, dando sequência ao assunto, em reunião do diretório do PT realizada no mesmo dia 3, logo após a entrega do documento ao Prefeito, foi aprovada por unanimidade a entrada do PDT na base de apoio ao governo municipal. O PDT irá ocupar a pasta da Secretaria de Cultura e Esporte, devendo haver a posse do novo secretário no dia 24 de janeiro, assumindo o comando da pasta o advogado Alexandre Godoy. E tendo como diretor de esportes Parreira.